quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

INSS: Adversário da Informatização


Sabendo-se que a informática veio transformar os limites impostos pelo conceito de tempo e distância; o caminho para evitar o deslocamento físico; a possibilidade de transformar o cotidiano, de auxiliar a localização, seleção e armazenamento de informações de modo a oferecer conforto na resolução de problemas em tempo hábil, perguntamos: Utilizada pelos membros do INSS está realmente preenchendo estes requisitos?
Por incrível que pareça, não. A partir desta questão muitas vêm a surgir. Ou o INSS é adversário da informática Ou os técnicos não possuem competência para usar os serviços informatizados ou está programado para dificultar a vida. Também não se pode usar a desculpa de que é por falta de equipamentos, ou melhor, de computadores, visto que visitando um destes postos percebi que existiam oito computadores, porém apenas três técnicos.
Assim analisando por este prisma, deparamo-nos com a resposta: há uma carência de recurso humano. Mas será que o INSS quer mesmo preencher estas vagas? Preenchendo as vagas, não haverá mais desculpas e o trabalho vai caminhar. E como ficará a situação daqueles funcionários que se acostumaram a atender mal e dificultar a vida do trabalhador ou do doente ou do pensionista? Como atrasar os processos se houver m certo propósito nestes processos?O jeito é continuar da forma que se encontra.
Atualmente, na era da informática, se você precisar de uma certidão de tempo de serviço tem que enfrentar uma fila quilométrica, que chegar ao posto quatro horas, quando os funcionários chegarem e for a tua vez te entregará uma senha de agendamento. No momento que fores chamado, mesmo que estejas de posse de todos os documentos o técnico te pedirá o número do NIS. Em seguida, te entregará um formulário impresso naquele instante dizendo: ”agendamento com sucesso. Volte dia 18 de janeiro de 2008, traga xerox e originais de todos os documentos e declaração com todos os dados do órgão de lotação.
Fica difícil até para um professor explicar para os alunos, atualmente, as vantagens e a importância do conhecimento cibernético, se quando os pais destes alunos chegam ao INSS encontram tantas barreiras a lhes impedir os direitos que têm garantidos por lei.
Existe resposta para isso?O que pode ser resolvido no momento arrasta-se por meses e meses, e as quilométricas filas famosas e já folclóricas do INSS, teimam em continuar intactas num mundo globalizado.
Por que comprar computadores para estes postos?Para servirem de ornamentação? Deviam aplicar estes recursos para o desenvolvimento da educação ou mandarem estes computadores para as escolas, pois é certamente lá que eles cumprirão com o papel para o qual foram projetados.
Diante das reflexões feitas, não resta a menor dúvida, o INSS é mesmo adversário da informática e cada vez que vou a um destes postos acabo escrevendo um gênero textual.





Martinha Marques
Férias Este estado de euforia, de prêmio, de merecimento é o mínimo que alguém pode ter para sua satisfação interior após um ano de trabalho, todavia só é possível este usufruto ao que tem um trabalho.
Sabe-se, portanto, que não é dado a todos este direito e não é por falta de vontade de trabalhar, mas por falta de oportunidade.
Quando fala-se em férias eu ponho-me a pensar: Muitas vezes nos aborrecemos quando estamos em casa e não viajamos nestes períodos e esquecemos quantos nem trabalham

Que esta reflexão sirva de consolo aos que estão em casa nestas férias

Martinha

domingo, 6 de janeiro de 2008